Desejos de Madeline Walton
- Madê Walton
- 11 de out. de 2014
- 2 min de leitura
Agradável, aos olhos e à mente. Desejável, divertida, boa companhia, adorável. Simpática e empática, doce na fala e nas maneiras, sensível, feminina. E perigosa. Eu sou uma narcisista.
Eu me alimento das emoções, das lágrimas, do sofrimento, da alegria daqueles que de mim se aproximam. O sadismo emocional é complexo e muitas pessoas nos têm como casos clínicos. Afinal, por que o desejo ulterior de destruir, de finalizar o ser humano que ali se encontra, em estado de adoração? Porque somos horríveis, e porque no horror também há beleza, a última beleza, que é alimento para aqueles que procuram a dor emocional com tanto fervor quando o masoquista que aguarda a descida da cane.
Como narcisista, vivo da beleza. Vivo da beleza que ofereço – e entendo beleza de uma forma muito ampla -, e da felicidade que dela retiro. As outras pessoas importam pouco, apenas o suficiente para minha própria felicidade. E é a minha felicidade, o meu prazer, a minha vida as que me interessam.
Another way of looking at this is; the narcissist feeds off of all the positivity, optimism, self-assurance and happiness, draining the victim dry of their hopes, dreams and aspiration, leaving the narcissist fulfilled.
Assim como ofereço beleza, espero a mesma beleza, em forma de gentileza. Cheguem com educação, pois eu recebo com educação e simpatia. Não esperem gritos. Não esperem ameaças. Caps lock cansa; e a vida é lá fora. Mostrem seu conteúdo, mostrem quem são. Eu me interesso por aquilo que eu desejo ter. Você tem algo que me interessaria? Mostre-me. Você ganha, assim, minha atenção e minha paciência, que é curta, bem curta.
E lembre-se: há beleza na dor, seja ela física ou emocional. A física, para mim, é manutenção. A emocional, o meu prazer, o meu alimento, a minha vida. E isso só se manifesta na SERVIDÃO. Ah, não quer servir? Então você não me interessa nem como estatística. E passe bem.















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